Tipos de Calopsita: conheça 7 tipos dessa ave

Os entusiastas de aves no Brasil têm grande familiaridade com os diferentes tipos de calopsita encontradas no país. Essas encantadoras aves são originárias da Austrália, mas conquistaram os corações de pessoas ao redor do mundo, tornando-se animais de estimação populares.

No blog Kitabpet, trazemos informações valiosas sobre os tipos de calopsita existentes e as emocionantes mutações que podem ocorrer nelas.

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Um pouco da história da Calopsita

A história da domesticação da calopsita remonta a 1838, quando um explorador inglês viajou até a Austrália com o propósito de documentar a fauna do país.

Ao retornarem à Europa e apresentarem essa nova ave descoberta, despertaram um grande interesse em possuir calopsitas. Como resultado, a calopsita se espalhou rapidamente por todo o mundo. No entanto, em 1960, o governo da Austrália implementou uma proibição à exportação de calopsitas do país. 

Essa restrição levou a um aumento no acasalamento entre aves da mesma linhagem, resultando em mutações genéticas e alterações nos padrões de cores das aves.

Tipos de Calopsita

Há uma variedade de mutações genéticas que afetam as calopsitas, resultando em modificações nas cores originais dos pássaros, que são naturalmente cinzas.

Vamos explorar algumas das mutações genéticas mais comuns e as cores alteradas que elas produzem nas espécies de calopsitas.

Calopsita Arlequim

A calopsita Alerquim é considerada a mutação genética mais antiga entre os tipos de calopsita. Caracterizada por uma cabeça de amarelo intenso, bochechas vermelhas vibrantes e uma crista amarela, essa mutação tem origem norte-americana e resulta em uma mudança na coloração normal das aves.

Em relação às semelhanças, tanto os machos quanto as fêmeas Alerquins são tão parecidos que se torna difícil diferenciá-los por meio do fenótipo.

Diversas combinações de mutações na calopsita alerquim podem resultar em diferentes espécies, tais como a calopsita canela-alerquim, a calopsita lutino-pérola arlequim, a calopsita pérola-arlequim e a calopsita cara branca-arlequim, entre outras variedades de aves.


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Calopsita Pérola

A criação da calopsita pérola teve início em 1970. Essas aves apresentam uma tonalidade levemente dourada, com uma fina faixa amarela que cobre o dorso. A maioria dessas calopsitas possui cauda amarela escura, com listras amarelas e manchas semelhantes nas bochecha, complementando seu charme único

À medida que a calopsita pérola amadurece, seus olhos adquirem uma intensa cor vermelha. Com o passar do tempo, elas parecem pássaros com olhos escuros. Os machos perdem seu padrão de pérola após a muda nos primeiros seis meses, devido à oclusão parcial pela melanina. Já as fêmeas mantêm suas marcas de madrepérola.

A principal característica da mutação na calopsita pérola está na forma como a melanina é distribuída nas penas. Geralmente, o centro das penas apresenta a cor mais escura da ave, com bordas amarelas ou brancas (no caso de aves de cara branca). Essa característica é mais evidente no dorso e nas asas das aves.

Calopsita Lutino

A calopsita lutino, também conhecida como periquito americano, é a variedade mais popular dessa espécie. Sua cor varia de um amarelo intenso até um branco total. Possui olhos vermelhos, pés rosados, crista amarela, bico de cor marfim e cabeça amarela com bochechas vermelhas. As asas e a cauda são amarelas, e as marcas presentes na calopsita lutino podem ser observadas sob uma luz intensa.

Essa variedade de calopsita pode apresentar um defeito genético que resulta em fêmeas sem penas na parte de trás da cabeça. Além disso, algumas fêmeas podem ter listras amarelas na cauda. A calopsita lutino pode ser cruzada com outros tipos de calopsitas, resultando em descendentes como Lutino-Canela, Lutino-Pérola, Lutino-Pérola Arlequim, entre outras.

É importante mencionar que algumas aves lutinas podem apresentar falhas de penas abaixo do topete devido a uma falha genética.

Calopsita Cara Branca

A calopsita cara branca é uma ave notável por sua coloração distinta, sendo registrada pela primeira vez em 1964. Atualmente, as mutações da calopsita cara branca são bastante comuns.

Esta variedade de calopsita apresenta uma face branca ou acinzentada, sem a presença de tons laranja ou amarelo, inclusive nas bochechas.

A principal diferença entre esse tipo de calopsita e a calopsita cinzenta selvagem é a ausência de coloração amarela e laranja nas penas da primeira.

Calopsita Lutino Canela

A calopsita lutino canela é uma espécie que surgiu pela primeira vez na década de 1980. Ela é resultado de duas mudanças de cor: o lutino, que elimina a produção de melanina cinza, e a canela, que modifica os grãos de melanina.

A calopsita lutino canela possui olhos vermelhos, e os machos desenvolvem um rosto amarelo brilhante com manchas alaranjadas, enquanto as fêmeas apresentam manchas alaranjadas nas bochechas. A cor canela (ou acastanhada) das penas do corpo da ave é mais evidente em aves a partir dos três anos de idade.

Essa calopsita é o resultado da combinação das mutações Lutino e Canela, resultando em uma ave com características únicas.

Calopsita Lutino Pérola

A mutação combinada resultante da calopsita Lutino-Pérola fez sua primeira aparição em 1970.

A cor base dessa ave é um creme claro com um contorno amarelo que cobre todo o dorso, enquanto a cauda apresenta um amarelo intenso e as bochechas têm tons de laranja.

Os machos lutino-pérola exibem uma coloração bege a lavanda após a primeira muda, devido à supressão parcial da melanina.

Ao longo dos anos, os olhos dessa calopsita escurecem e adquirem uma cor vermelha profunda, dando a impressão de olhos escuros quando vistos à distância.

Calopsita Albina

A calopsita albina é ainda mais distinta do que a de cara branca, pois não possui melanina. Como resultado, ela apresenta uma coloração completamente clara, com olhos avermelhados e pés rosados. Além disso, as calopsitas albinas não possuem as bochechas alaranjadas, características de outras variedades da espécie.

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